Thiago Rocha Pitta
Sobre o artista
Minas Gerais, 1980
A prática diversificada de Thiago Rocha Pitta está conectada a uma fascinação profunda com as sutis transformações do seu entorno - a lenta erosão e alteração da areia do deserto, a descida de uma camada densa de neblina e as flutuações de formações subaquáticas. Suas instalações, vídeos e pinturas têm capturado a vibração de um planeta vivo por meio do treinamento do olhar do observador acerca das lentas transformações materiais, das progressões físicas de minúsculas partículas de um território e das alterações repentinas do tempo. Foi vencedor dos prêmios Marcantonio Vilaça, Brasil (2005), e Open Your Mind Award, Suíça (2009). Em 2011 foi um dos finalistas do prêmio EFG Bank & ArtNexus Acquisition Award Nomination. Em 2014 participou do programa de residência artística Circulating AiR, organizado pela Stiftelsen 3,14, Noruega. O artista apresentou mostras individuais no Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, MG (2002); Arts Initiative Tokyo, Tóquio, Japão (2008); Meyer Riegger, Karlsruhe, Alemanha (2009); Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ (2010); Projeto Solo na ARCOmadrid, Espanha (2011); Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, RJ (2011); Andersen’s Contemporary, Copenhague, Dinamarca (2012); Igreja Santa Maria Incoronata e Gluck 50 Gallery, Milão, Itália (2013); Galeria Millan, São Paulo, Brasil (2005, 2008, 2011, 2014 e 2018); e Marianne Boesky Gallery, Nova York, EUA (2017), e Aspen, EUA (2019), entre outras. Exposições coletivas importantes incluem: J’en Rêve na Fondation Cartier pour L’art Contemporain, Paris, França (2005); A Time Frame, PS1-MoMa, Nova York, EUA (2006); Nova Arte Nova, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, RJ (2008); The Travelling Show, Galería Fundación/Colección Jumex, Cidade do México, México (2009); e 30ª Bienal de São Paulo, SP, e The Garden of Forking Paths Sculpture Project, Migros Museum Für Gegenwartskunst, Zurique, Suíça (2012). Também participou da 5ª e 9ª edições da Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS (2005 e 2013). Suas obras integram as seguintes coleções públicas: MoMA PS1, Nova York, EUA; Maison Européene de la Photographie, Paris, França; Hara Museum, Tóquio, Japão; Patricia Pelphs de Cisneros, Nova York, EUA; Colección Jumex, Cidade do México, México; Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP; e MoCP - Museum of Contemporary Photography, Chicago, EUA, entre outras.