Carlos Vergara
Sobre o artista
Santa Maria, Rio Grande do Sul, 1941
Carlos Vergara iniciou sua trajetória nos anos 60, quando a resistência à ditadura militar foi incorporada ao trabalho de jovens artistas. Em 1965, participou da mostra Opinião 65, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, um marco na história da arte brasileira, ao evidenciar esta postura crítica dos novos artistas diante da realidade social e política da época. A partir desta exposição se formou a Nova Figuração Brasileira, movimento que Vergara integrou junto a outros artistas, como Antônio Dias, Rubens Gerchmann e Roberto Magalhães, que produziram obras de forte conteúdo político.
Nos anos 70, seu trabalho passou por grandes transformações e começou a conquistar espaço próprio na história da arte brasileira, principalmente com fotografias e instalações. Desde os anos 80, pinturas e monotipias tem sido o cerne de um percurso onde a experimentação é marca registrada. Novas técnicas, materiais e pensamentos resultam em obras contemporâneas, caracterizadas pela inovação, mas sem perder a identidade e a certeza de que o campo da pintura pode ser expandido.
Participou da 1ª Bienal do Mercosul, das 18ª e 20ª Bienais de São Paulo, da 39ª Bienal de Veneza e sua obra faz parte da coleção do Instituto Inhotim, do MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo, do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, entre outras importantes coleções.